Vereador é autuado por posse irregular de arma durante operação contra desvio de doações em Palmares do Sul
10/06/2024
(Foto: Reprodução) Filipe Lang (PT) confirmou ter sido alvo de buscas, mas negou irregularidades envolvendo doações. Segundo a Polícia Civil, três parlamentares do município são investigados. Policiais recolhem doações em local alvo de buscas em Palmares do Sul
Polícia Civil/Divulgação
Um vereador foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo em uma operação contra o desvio de doações a afetados pela enchente, no sábado (8), em Palmares do Sul, do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada ao g1 pelo delegado Antônio Carlos Ractz Jr., da Polícia Civil.
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As autoridades não divulgaram o nome do político. Contudo, o vereador Filipe Lang (PT) publicou um vídeo nas redes sociais, nesta segunda-feira (10), confirmando ter sido alvo de um mandado de busca e apreensão e que os agentes encontraram um revólver em sua casa. O político, que nega irregularidades envolvendo as doações, foi liberado após o registro do flagrante.
"Estiveram em minha casa, procuraram e não acharam absolutamente nada vinculado a irregularidades na distribuição de cestas de alimento. Apenas acharam o revólver do ano de 1945, que o meu avô, três anos atrás, antes de morrer, me deixou de presente", disse.
Segundo a Polícia Civil, as buscas foram realizadas na casa de dois vereadores e em outros locais. A investigação apreendeu grande quantidade de donativos em Balneário Quintão, que pertence ao município. Ao todo, três parlamentares de Palmares do Sul são investigados.
"A Polícia Civil está apurando crimes praticados para obtenção de donativos e desvio de finalidade na distribuição. São investigados três vereadores, pré-candidatos", diz Ractz.
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Na primeira fase da operação, outro vereador, a companheira dele e um secretário do município foram investigados pelo desvio de doações. Os nomes deles não foram informados pela polícia.
Eles são investigados por apropriação indébita, peculato (desvio cometido por servidor público) e associação criminosa. Segundo o Ministério Público, os donativos foram encaminhados para prováveis eleitores de um dos suspeitos.
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