Voluntários do RN que atuam na enchente em Canoas tatuam cuia e símbolo da Força Nacional do SUS: 'A gente quis deixar na pele'

  • 16/06/2024
(Foto: Reprodução)
Enfermeiros viajaram de Natal a Canoas pela segunda vez. Missão mudou a perspectiva de vida de Hallyson Leno e Victória Queiroz. Hallyson e Victória, voluntários na enchente do RS, tatuaram uma cuia Divulgação/ Ministério da Saúde Dois enfermeiros de Natal, capital do Rio Grande do Norte, partiram em uma missão de voluntariado para o RS após a enchente que assolou o estado gaúcho. Hallyson Leno e Victória Queiroz são membros da Força Nacional do SUS do Ministério da Saúde. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Para eles, o voluntariado foi uma transformação pessoal e profissional ao prestar assistência às vítimas do desastre, que já deixa 176 mortos. O impacto da missão foi tão profundo que Hallyson e Victória, junto com integrantes do grupo, decidiram fazer tatuagens em homenagem à experiência. "Isso vai fazer parte da nossa história. A gente quis levar isso na pele. Os gaúchos deixaram uma marca de gratidão em nós. A gente salva eles e eles nos salvam de muitas coisas", conta Victória. Voluntários da Força Nacional do SUS fazem tatuagem em lembrança da enchente no RS Arquivo pessoal Hallyson explica que é por meio "dos pequenos gestos, do acolhimento, dos sorrisos, dos agradecimentos, do reconhecimento do serviço que estamos prestando" que eles são salvos pelo povo gaúcho. Esta é a segunda vez que os voluntários estão no Rio Grande do Sul. Em um primeiro momento, eles ficaram na cidade de Canoas, uma das mais afetadas da Região Metropolitana de Porto Alegre, entre os dias 7 e 26 de maio. Agora, no dia 6 de junho, Hallyson e Victória voltaram ao município para continuar ajudando os moradores que ainda precisam de auxílio. A enfermeira descreve a primeira etapa da missão como um "impacto": "Eles [os moradores atingidos] nos convidavam para sentar nos colchões com eles, como se estivessem nos convidando para entrar nas suas casas. Essas pessoas estão em sofrimento agudo", conta. Segundo Victória, esta segunda vinda ao RS é uma fase de "reconhecimento de área", quando se depararam com as pessoas limpando suas casas. LEIA TAMBÉM 'Quando vejo um pôr do sol colorido, imagino que ela esteja escolhendo as cores', diz viúvo de vítima da enchente no RS 'Ele contava para todos que iria ser avô', relata filha de vítima de enchente em Canoas Criadora de vacas leiteiras, devota e personagem de livro: quem foi a mulher centenária vítima da enchente no RS Propósito de vida Hallyson acredita que o voluntariado é uma forma de retribuição pelas coisas boas que aconteceram em sua vida. Ele conta que chegou ao Rio Grande do Sul como um enfermeiro e saiu como uma pessoa totalmente diferente. "Acredito ser um dever, um retorno para com o próximo. Ter a oportunidade de retornar e assistir pessoas que foram prejudicadas permite ressignificar muitas coisas", afirma. Para Victória, o ato de servir é um propósito de vida. É com uma frase de Gandhi que ela se inspira a continuar no trabalho voluntário: "Quem não vive para servir, não serve para viver". Os enfermeiros contam que nunca tiveram contato com um desastre de tamanha magnitude, como o que presenciaram no estado. Eles se depararam com relatos de perdas devastadoras. "A diferença da guerra para a enchente é que na guerra perdemos pessoas, e aqui as pessoas continuam vivas", falou um desabrigado à Victória. Para ela, a enchente no RS carrega um recado para todos valorizarem as pequenas coisas: "Foi um convite brusco para que a gente desacelere", diz. Tragédia no RS Segundo atualização de sexta-feira (14) da Defesa Civil, a tragédia deixou 176 mortos. Trinta e nove pessoas seguem desaparecidas, e outras 806 ficaram feridas. O levantamento aponta ainda que 433,5 mil pessoas estão fora de casa – 10,7 mil em abrigos e 422,7 mil desalojadas (em casa de amigos e parentes). Dos 497 municípios do estado, 478 registraram transtornos relacionados aos temporais. A estimativa do governo é que mais de 2,3 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo evento climático. Vídeos: Tudo sobre o RS Hallyson explica u nos pequenos gestos: "no acolhimento, nos sorrisos, nos agradecimentos, no reconhecimento do serviço que estamos prestando".

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/06/16/voluntarios-do-rn-que-atuam-na-enchente-em-canoas-tatuam-cuia-e-simbolo-da-forca-nacional-do-sus-a-gente-quis-deixar-na-pele.ghtml


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